Sempre que o assunto é criar ou remodelar a decoração residencial, uma série de dúvidas pode surgir entre os proprietários, ou mesmo entre os decoradores e arquitetos.
Afinal, o resultado não deve apenas ser harmônico e coerente, mas também atender às expectativas dos moradores.
Além disso, é preciso certificar-se de que todas as decisões vão caber dentro do orçamento, e que nenhuma escolha importante fique de fora por não caber nos custos do projeto.
Com esses fatores em mente, é evidente que uma boa decoração residencial depende de muita pesquisa e de um bom planejamento.
Ao planejar, é possível certificar-se de que o limite de dinheiro e de tempo serão respeitados, enquanto a pesquisa serve para que todos os envolvidos tenham clareza quanto aos estilos e elementos que melhor se encaixam na realidade de cada ambiente.
Mas, quais fatores devem ser priorizados em todo esse processo? Saiba mais a seguir.
Confira as melhores dicas para acertar na decoração residencial
Para garantir mais clareza quanto às escolhas e os cuidados que devem guiar um projeto de decoração residencial, é importante delimitar bem quais são as atribuições dos moradores e as dos profissionais da área.
Sendo assim, separamos algumas das dicas mais importantes sobre o assunto, elencadas de acordo com o papel de cada responsável pelas decisões:
Para profissionais
No caso dos profissionais ligados à decoração residencial, toda a pesquisa e o planejamento do projeto devem contemplar os seguintes cuidados:
- Faça um projeto de acordo com o poder aquisitivo do cliente, evitando elementos desnecessários, otimizando os recursos disponíveis, adaptando as ideias necessárias e certificando-se de que o resultado seja alcançado dentro da realidade financeira disponível;
- Descubra o estilo de decoração que combina com o cliente, para que as escolhas sejam coerentes entre si e tragam um resultado que gere máxima satisfação entre os proprietários;
- Considere as necessidades e estilo de vida do cliente, para que a decoração residencial não seja apenas bonita, mas também funcional e alinhada à realidade dos moradores;
- Pense na paleta de cores, para que ela respeite o estilo definido e funcione em harmonia com os objetos e com o mobiliário que irão compor todo o projeto;
- Decore um cômodo por vez, começando pelos ambientes mais usados e valorizados pelos clientes, e também garantindo foco para que a decoração evolua de forma harmônica entre os diferentes espaços;
- Faça o levantamento técnico do ambiente, tirando medidas, definindo os pontos elétricos, entre outras especificidades dos cômodos que lhe garantam a melhor coesão e funcionalidade;
- Troque referências com o cliente, encaminhando fotos de projetos prontos e inspirações que ajudem os moradores a visualizar melhor as ideias que serão colocadas em prática;
- Defina o uso de cada ambiente, para que as escolhas de cores, iluminação, decoração, mobiliário, revestimentos, entre outras, façam sentido e agreguem mais valor a cada espaço durante sua utilização;
- Busque atender às necessidades do cliente com um mobiliário funcional, fazendo com que cada móvel não ocupe os espaços por acaso, mas sim faça sentido em relação às necessidades cotidianas dos usuários.
Para moradores
Já para os moradores, as decisões devem ser guiadas de maneira semelhante às dos profissionais, mas com alguns cuidados próprios para quem é mais leigo no assunto, e mesmo assim não abre mão das melhores escolhas para seus ambientes:
- Escolha o cômodo a ser decorado, começando por aquele de maior prioridade. Nesse momento, tenha em mente o estilo que deseja adotar e o uso que o ambiente terá na sua rotina;
- Tire as medidas, para ter noção do espaço disponível, dos elementos que ele pode receber, dos orçamentos que serão necessários e se algum mobiliário poderá ser adicionado ou deverá ser retirado para facilitar a circulação;
- Busque inspiração, pesquisando por referências, imagens de ambientes prontos e projetos na internet que estejam próximos do resultado que você pretende atingir na sua decoração residencial;
- Faça um esboço, colocando todas as suas ideias no papel. Assim, você visualiza melhor se suas escolhas realmente fazem sentido e poderá realizar um melhor levantamento sobre aquilo o que deve ser adquirido, alterado ou reaproveitado no projeto;
- Defina um orçamento, delimitando bem quais são os investimentos possíveis para a sua realidade financeira e quais objetos, móveis, decorações e elementos que cabem no seu bolso;
- Dê preferência para móveis com design original, pois eles são mais duráveis, resistentes, bonitos, funcionais e desenvolvidos a partir de sérias pesquisas, garantindo uma escolha muito mais assertiva em sua compra;
- Reaproveite objetos, a fim de otimizar seus custos. Por exemplo, com alguns ajustes no espaço, uma peça que havia sido deixada de lado, poderá se tornar protagonista e ser altamente funcional num outro canto da casa, podendo se transformar em uma banqueta decorativa, assim como uma mesa antiga pode se tornar uma bela bancada rústica, e assim por diante.
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