Espaços mal projetados, escuros ou sem vida afetam diretamente o nosso comportamento, isso é fato!
E a razão disso é óbvia, nosso cérebro tem relação direta com os estímulos do ambiente. No entanto, o que talvez muitos não saibam, é que essas relações são cientificamente comprovadas, e têm um nome: neuroarquitetura.
Como o nome sugere, o método reúne princípios da neurologia e também da arquitetura para analisar o comportamento humano. O objetivo da neuroarquitetura é avaliar como o ambiente físico, ao interferir na atividade cerebral, pode impactar na saúde física e emocional das pessoas.
A importância desse estudo é fundamental para os profissionais do ramo. Uma vez que os ambientes influenciam aspectos físicos e psicológicos, logo, devem ser projetados levando em consideração o bem-estar de seus usuários.
Nos ambientes corporativos, por exemplo, seu impacto positivo é sentido na concentração, motivação e produtividade. Além, é claro, do aconchego e comodidade que proporciona a todos os que dividem o espaço.
Quer saber mais sobre a neuroarquitetura? Então, fique conosco e descubra como ela pode ser aplicada em projetos corporativos, para proporcionar mais conforto e produtividade ao seu escritório!
Como implementar a neuroarquitetura no ambiente de trabalho
Separamos algumas dicas que podem auxiliar na elaboração de um projeto pautado nos princípios da neuroarquitetura:
Preze por uma boa iluminação
Para uma iluminação adequada, devemos levar em consideração as características e os objetivos do ambiente.
As lâmpadas brancas, também chamadas de frias, estimulam a concentração. Por isso, são indicadas para espaços como salas de reunião, treinamentos e quaisquer outros ambientes que demandem foco e atenção.
Já as de tons amarelados, ou quentes, transmitem ao nosso cérebro sensações de aconchego e relaxamento. Dessa maneira, elas são ótimas para salas de espera e de reuniões menos formais, proporcionando a sensação de acolhimento.
Entretanto, para manter o equilíbrio, é importante ter cuidado com os excessos. Para isso, recomenda-se padrões mistos de iluminação no ambiente. Conheça os diferentes tipos de iluminação em nosso conteúdo sobre iluminação para escritório e veja também, produtos da Atec que podem compor o seu projeto.
Deixe o ambiente ventilado e iluminado naturalmente
Outra forma de aplicar a neuroarquitetura corporativa de forma eficiente é por meio de projetos que valorizem iluminação e ventilação naturais. Afinal, trabalhar num ambiente em que se tem contato com a natureza, mesmo que parcialmente, pode estimular a criatividade.
Além disso, pesquisas comprovam que luz natural é capaz de melhorar o humor, o que torna o ambiente mais leve e produtivo.
Por sua vez, a ventilação natural proporciona conforto térmico e sustentabilidade ao possibilitar economia de energia. Isso não significa que a empresa dispensará sistemas de climatização, mas sim que reduzirá significativamente seu uso.
Observe o pé direito dos ambientes
O pé direito do ambiente, altura do piso ao teto, também deve ser levado em consideração, pois provoca diferentes efeitos.
Os tetos altos são mais propícios para locais de trabalhos criativos e artísticos. Por outro lado, os mais baixos tendem a facilitar a execução de tarefas mais rotineiras.
Crie estímulos sensoriais
Estimular os sentidos pode tornar as pessoas mais motivadas e criativas.
A visão, por exemplo, pode ser incentivada pelas cores nas paredes, móveis e alguns itens de decoração em locais estratégicos. Já o olfato pode ser estimulado através de um aroma exclusivo que traduz a essência do ambiente é uma forma também de criar um vínculo com a marca.
Além disso, para a audição e tato, nada melhor do que um som ambiente tranquilo e texturas delicadas nos móveis.
Estude as cores adequadas
Normalmente, em projetos comerciais, há uma tendência para a escolha de cores neutras. Isso porque existe um receio de carregar o ambiente — o que poderia prejudicar a concentração e a produtividade.
Entretanto, a diversidade de cores, quando bem dosada, pode tornar o ambiente de trabalho mais estimulante. Além disso, há diversas formas simples de incorporar cor ao projeto comercial.
Veja como escolher as melhores cores para cada tipo de ambiente:
- Tons pastéis ou claros: ajudam a ampliar o ambiente e transmitem a sensação de tranquilidade. Porém, deve-se evitar usá-los em exagero, para que não transmitam sensação de monotonia e frieza;
- Cores vibrantes: incentivam o dinamismo e a criatividade. Aqui também deve-se ter parcimônia, para que o ambiente não fique pesado ou cause agitação;
- Tons escuros: expressam seriedade e são boas opções para ambientes amplos. Em escritórios pequenos, pode-se utilizá-los para dar algum destaque, mas sempre com cuidado. Caso contrário, podem causar sensação de sufocamento.
Como utilizar os móveis na neuroarquitetura corporativa?
Segundo especialistas, os móveis arredondados incentivam mais a atividade cerebral do que as formas quadradas. Além disso, a geometria arredondada é percebida pelo cérebro como mais amigável, ao passo que móveis muito retos podem evocar sensações negativas.
O ideal é a mistura de formas com harmonia. Dessa maneira, se um ambiente tem uma mesa quadrada, cadeiras ou poltronas mais curvilíneas podem ajudar a obter o equilíbrio do local.
Além das formas, outro ponto importante a considerar sobre o mobiliário é a multifuncionalidade. Alguns móveis podem ser utilizados para diferentes fins e, dessa forma, proporcionam a criação de espaços com diversas finalidades. Dependendo do mobiliário, uma sala de reuniões pode funcionar como área de trabalho e até mesmo de lazer, por exemplo.
E, como não poderia deixar de ser, a ergonomia nos projetos com princípios de neuroarquitetura aplicados é fundamental para que sejam eficientes. Além de proporcionar conforto e bem-estar, o mobiliário adequado é peça chave para garantir a saúde dos funcionários.
Nesse sentido, a Atec possui expertise em projetos baseados na neuroarquitetura. Se você está pensando em aplicar essa técnica na sua empresa, agende uma visita em nosso showroom ou consulte nossa equipe pelo site!