Desde que a pandemia da COVID-19 foi decretada pela OMS em março de 2020, a imensa maioria das empresas teve que abandonar seus modelos de escritório presenciais e aderir às práticas remotas para não cessar suas atividades durante o distanciamento social.
Mais de um ano depois, a perspectiva é que as organizações comecem a voltar gradativamente para o âmbito presencial, mas isso não significa que as coisas serão como antes. Não por acaso, essa nova fase pós-pandêmica deve ser chamada de “novo normal”.
Ainda que a vacinação esteja caminhando a passos lentos no Brasil, espera-se que em breve um grande número de profissionais esteja apto a retornar aos postos de trabalho. Contudo, a experiência no home office deve deixar um “legado” que transformará suas jornadas laborais.
Isso porque, as práticas remotas se demonstraram bastante viáveis, práticas e eficientes durante a quarentena, e isso levou tanto os empreendedores quanto os funcionários a considerar sua adaptação para o momento de retomada.
Para você ter uma ideia, um estudo publicado na Harvard Business School Online sugere que 61% dos trabalhadores querem seguir uma jornada híbrida, com o direito de trabalhar em casa de 2 a 3 dias da semana.
Contudo, de acordo com um levantamento do Dimep divulgado na Folha de São Paulo, 36,5% das empresas ainda não traçaram uma estratégia de retorno pós-pandemia, sendo que 70% delas sequer definiram quanto irão retomar seus espaços presenciais.
Se você também não sabe ao certo como funcionará o retorno do seu negócio e o que fazer para que ele ocorra da melhor maneira possível, este artigo pode lhe ajudar.
A seguir, entenda como os modelos de escritórios devem ser alterados após a COVID-19, o que esperar da tendência de trabalho híbrido e como se preparar para essas transformações.
Modelos de Escritório: O que muda pós pandemia?
A pandemia trouxe novas preocupações para a sociedade e também criou novos paradigmas. Isso será refletido diretamente em transformações nos modelos de escritórios das empresas, que devem incluir principalmente:
Distanciamento relativo, mesmo quando há proximidade
Se os espaços de trabalho estavam se tornando cada vez mais abertos e compartilhados, a ideia é que agora isso seja feito com um maior controle. As pessoas devem seguir nos mesmos espaços, mas com uma distância relativamente maior entre elas. Ao menos é o que esperam 54% dos profissionais, de acordo com a pesquisa da Harvard Business.
Uma alternativa de design que vai ganhar força é o uso de painéis de separação entre as estações, que também são planejados para proporcionar um melhor conforto acústico e muitas vezes podem ser modulares, para que seja possível adaptá-los conforme diferentes necessidades e composições de equipes.
Ambientes maiores e mais bem arejados
Por falar em ambientes compartilhados e delimitados por pequenas separações, espera-se que os locais de uso coletivo sejam mais abertos, menos sobrecarregados e priorizem uma boa circulação. Salas muito pequenas ou cheias de móveis e objetos não serão mais capazes de abrigar um grande número de pessoas sem que isso gere desconforto.
Agora, o ideal é que cômodos muito mais amplos sejam priorizados, com menos mobiliário desnecessário, objetos com design original, melhor capacidade de circulação e grandes janelas para que o ar circule bem.
Materiais e superfícies fáceis de higienizar
Assim como o distanciamento e a circulação, a higienização também se tornou uma maior preocupação entre as pessoas. Mesmo quando a COVID-19 terminar, os comportamentos adotados pela sociedade durante a pandemia motivam uma maior conscientização contra as chances de transmissão de doenças e sobre a importância da prevenção coletiva.
Por isso, agora os móveis e revestimentos tendem a ser majoritariamente aqueles com materiais lisos e fáceis de limpar, que permitam uma desinfecção rápida e constante, principalmente nas mesas compartilhadas e nos ambientes comuns, como salas de reunião e recepções.
Rotinas mais flexíveis
Conforme mencionamos logo no início do artigo, os profissionais dificilmente abrirão mão dos benefícios que descobriram com a mudança para o home office. Essa nova demanda fará com que as empresas adaptem seus modelos de atuação e se tornem mais flexíveis em relação ao trabalho remoto.
Junto deles, também espera-se que os modelos de escritórios híbridos se tornem uma regra nas organizações. Conheça-os melhor no próximo item.
Novos formatos de trabalho: a tendência do modelo híbrido
Um modelo de escritório híbrido é aquele em que os colaboradores terão a possibilidade de trabalhar tanto em casa quanto no espaço presencial das empresas.
Além de ser uma preferência entre os profissionais, essa prática também já é vista como uma mudança permanente no cenário de empregos, de acordo com 95% dos executivos entrevistados em uma pesquisa da Robert Half divulgada na Istoé Dinheiro.
Lembra quando mencionamos acima as estações laborais coletivas? Outra alteração nas bancadas conjuntas é que elas não terão mais postos individuais. Isso significa que ninguém mais será “dono” do seu espaço e da sua cadeira. A ideia é que o indivíduo chegue para trabalhar e sente no lugar que preferir.
O que motiva essa mudança é o aumento da rotatividade, com pessoas chegando em horários diferentes, a fim de cumprir demandas que variam entre o presencial e o remoto e que podem exigir lugares diversos, sejam eles mais reservados ou para interagir com colegas e equipes.
Além disso, os modelos de escritório híbridos também se tornarão mais humanizados, a fim de motivar a mesma sensação de refúgio e bem-estar que os indivíduos experimentam quando estão nas suas casas.
Como resultado, a liberdade para lidar com questões pessoais que era vivida no home office também será estendida às organizações, que passarão a disponibilizar copas mais bem equipadas, áreas ao ar livre e salas de reunião mais descontraídas.
O que levar em consideração no projeto de um escritório?
Para promover todas as mudanças aqui citadas no seu modelo de escritório, tudo depende de como a sua empresa já se organiza, do que seus funcionários esperam para o “novo normal”, da sua cultura interna, bem como da sua capacidade atual de adaptação.
Como ponto de partida, alguns cuidados e pontos de atenção são imprescindíveis para que tudo ocorra de forma natural, eficiente e bem-sucedida. São eles:
Planejamento e orçamento
Para ter espaços coletivos, bem equipados, com divisórias modulares, cadeiras capazes de dar ergonomia a vários profissionais, entre outras demandas semelhantes, é preciso fazer bons investimentos.
Comece planejando o orçamento disponível e fazendo as mudanças aos poucos, elencando pontos de prioridade para disponibilizar os recursos de forma sustentável e que seja possível cumprir todos os objetivos dentro de prazos bem definidos;
Tamanho e layout:
Ainda nos espaços conjuntos, tenha em mente que eles precisam ser arejados, ter boa circulação, janelas grandes para a entrada de luz natural e assim por diante. Se sua empresa tiver ambientes muito pequenos, promova o senso de amplitude com a redução do mobiliário desnecessário e com sua distribuição inteligente.
Móveis de design original
O mobiliário de design original oferece o melhor padrão possível de funcionalidade, para que você insira apenas os itens que precisa no ambiente e garanta sua melhor eficiência.
Além disso, eles são mais duráveis, ergonômicos, fáceis de limpar e ainda contam com um padrão estético exclusivo, para que seu escritório tenha mais personalidade e aumente a sensação de bem-estar entre os colaboradores que o utilizam.
Agora que você já sabe o que esperar para os modelos de escritório pós-pandemia, que tal conhecer os produtos perfeitos para atender todas as suas necessidades? A Atec representa as principais fabricantes mundiais do design original e garante excelência para que você e sua equipe tenham a melhor experiência possível em sua retomada presencial. Clique aqui e confira nosso catálogo.