Garantir mais conforto e segurança no ambiente de trabalho é um cuidado que também passa pela responsabilidade dos colaboradores, e para que isso se torne uma realidade dentro das empresas, a aplicação do conceito de ergonomia participativa é indispensável.
A falta de cuidados ergonômicos pode ser fonte de inúmeras adversidades. Para você ter uma ideia, dados da OMS divulgados no Jornal da USP apontam que 80% da população mundial já teve ou ainda terá dores na coluna decorrentes da má postura.
Além de aumentar os riscos de lesões e de doenças crônicas, condições inadequadas nas empresas também comprometem a concentração, aumentam o estresse, diminuem a produtividade e geram uma série de outros problemas físicos e psicológicos.
Mas qual é o papel dos profissionais para que isso seja evitado? A seguir, entenda melhor o conceito, os benefícios e alguns dos principais exemplos de ergonomia participativa.
O que é ergonomia participativa?
A ergonomia é uma área que lida com a relação entre os indivíduos e as atividades que eles executam. Trata-se de uma ciência que busca proporcionar as melhores condições físicas e psicológicas aos profissionais, adequando suas limitações aos sistemas de trabalho.
As relações entre ergonomia e saúde começaram a ser estudadas na Inglaterra, ainda nos anos de 1950. Desde então, a ciência só tem avançado ao redor do mundo, avaliando e aprimorando os fatores físico-ambientais dos ambientes corporativos, seus equipamentos, a postura dos funcionários, seus movimentos corporais, entre outros pontos de igual importância.

Nesse sentido, os estudos foram segmentados para intervenções específicas de segurança, saúde, conforto e bem-estar, em que surgiram diversas subáreas como ergonomia de correção, de concepção, operacional, de conscientização, física e ergonomia cognitiva.
Cada uma dessas áreas prevê medidas específicas de acordo com os elementos que contemplam, e dentre elas, a ergonomia participativa se destaca por conta de sua abordagem colaborativa.
Ela considera que todas as mudanças e adaptações necessárias para os colaboradores só são possíveis e podem gerar efeitos positivos caso sejam uma responsabilidade compartilhada entre todos os interessados.
Importância e Benefícios
Ao tornar as pessoas conscientes sobre os cuidados com sua saúde e ativas na adequação de seus postos de trabalho, a ergonomia participativa garante que essas importantes demandas sejam sempre atendidas e que não existam riscos de negligência por parte das empresas.
Dessa maneira, a área faz com que os benefícios dos padrões e das práticas ergonômicas se tornem mais presentes e sejam desfrutados em seu máximo potencial, o que inclui:
Mais qualidade de vida
Muito além de uma boa postura, a ergonomia propõe mudanças que previnem riscos físicos e a fadiga psicológica. O resultado direto é a garantia de mais saúde e qualidade de vida nas organizações, que se vêem livres de problemas relacionados à lesões, esgotamento, dores de cabeça, ansiedade, entre muitos outros ligados à falta de segurança e ao estresse crônico.
Ganho de produtividade
A segurança e a qualidade de vida são fatores decisivos para as boas condições de trabalho. Quando os profissionais encontram um ambiente adequado, nenhum impedimento físico ou mental atrapalha seu rendimento. Além disso, a disposição e o engajamento aumentam, favorecendo ainda mais a produtividade.

Maior valorização profissional
Por falar em engajamento, a ergonomia participativa eleva o protagonismo dos funcionários dentro das organizações e os fazem valorizar o local em que trabalham. Isso proporciona um aumento em seu reconhecimento e reduz problemas, como eventuais disputas judiciais.
Exemplos de ergonomia participativa
O que melhor exemplifica a aplicação da ergonomia participativa nos negócios é a criação de um Comitê Interno de Ergonomia, conhecido pela sigla CIE. Suas principais ações incluem programas de conscientização, pesquisas junto a diferentes departamentos e projetos para promoção de saúde entre os profissionais.
Durante os levantamentos, os colaboradores podem apontar que as cadeiras de escritório não atendem aos padrões ergonômicos adequados. Assim, o CIE irá atuar para que os modelos utilizados sejam substituídos por opções devidamente adaptadas à altura, peso, ajustes e atividades realizadas pelas equipes.
O mesmo caso pode ser válido para as mesas, para os apoios de pés, para a iluminação do ambiente, sua circulação de ar, para o apontamento da necessidade de painéis sonoros, para uma melhor organização das estações coletivas, para o espaçamento do mobiliário, entre incontáveis outros fatores organizacionais.

Na verdade, o mobiliário é o principal ponto a ser levado em consideração quando tratamos de ergonomia participativa e demais subtipos, pois existem produtos elaborados especificamente para atender às necessidades físicas, psicológicas e operacionais das pessoas. A Atec representa as maiores e melhores fabricantes mundiais da área e oferece as soluções ideais para que você adeque sua empresa. Clique aqui e explore nossas opções.