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Curso: História do Design com Ethel Leon [encerrado]

[Curso encerrado]

A Atec Cultural tem novidade! A partir do dia 07 de março de 2017, o nosso showroom em São Paulo sediará o curso “História do Design” oferecido pela professora e historiadora do design Ethel Leon. Serão 33 semanas de muito aprendizado e trocas enriquecedoras. Traçando um verdadeiro panorama, as aulas irão abordar desde as origens do conceito de design, passando por Art Noveau, Bauhaus, o fordismo, o papel das mulheres dentro do mercado, o design desenvolvido a partir da periferia mundial, até as questões contemporâneas. O curso é destinado a designers, arquitetos, decoradores, estudantes de áreas afins, curiosos e interessados no assunto.

Ethel Leon é mestre e doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. É autora de Design Brasileiro Quem Fez, Quem Faz (Senac RJ, 2005); do texto do livro João Baptista da Costa Aguiar Desenho Gráfico (Senac SP, 2006); de Memórias do Design Brasileiro (Senac SP, 2009); e co-autora, com Marcello Montore, do capítulo brasileiro da História do Design na América Latina (Blücher, 2009). Organizou várias exposições de design brasileiro, entre as quais, “Singular & Plural, quase 50 anos de design brasileiro” e “Ornamentos do Corpo e do Espaço”, realizadas no Instituto Tomie Ohtake; e, com Kiko Farkas e Felipe Taborda, da mostra brasileira apresentada no Designmai, Berlim, 2006. É curadora da Atec Cultural.

Informações úteis:
Valor da mensalidade R$350,00
Valor da aula avulsa: R$100,00
Inscrições e informações com Nara Rayssa – nara.rayssa@atec.com.br
As aulas serão ministradas no showroom da Atec Original Design.
Às Terças-feiras, das 19:30 às 21:30. De 07 de março a 28 de novembro de 2017.
Av. Brg. Faria Lima, 1800, 10º. andar – Pinheiros, São Paulo – SP, 01451-001
Telefone: (11) 3056-1800

Abaixo, uma breve chamada com os temas que serão abordados em cada aula:

Aula 1.
Os problemas da história do design. As diferentes origens de acordo com diferentes autores. Três proposições na Europa: Wedgwood e Thonet; Henry Cole e Christopher Dresser, os movimentos de reforma do gosto;

Aula 2.
William Morris e Arts and Crafts e a critica à divisão do trabalho. O Crystal Palace;

Aula 3.
O reinado da mercadoria. Transformações urbanas no século XIX: Londres, Paris e Viena. As noções de conforto e domesticidade;

Aula 4.
Novos protagonistas da cena urbana. O novo lugar das mulheres. As grandes exposições internacionais e a construção da noção de efemeridade;

Aula 5.
O Art Nouveau como diluição das especificidades técnico-artísticas. A obra de arte total. Obras públicas. As questões locais/internacionais nas capitais secundárias da Europa;

Aula 6.
Os cartazes e seu lugar na construção da modernidade. Chéret, Bonnard, Toulouse-Lautrec, os irmãos Beggarstaff, Mucha. As mulheres como mercadoria e como protagonistas do mercado de artes gráficas;

Aula 7.
O lazer organizado. As novas exposições internacionais. Moda e luxo, o consumo conspícuo. Alta e baixa cultura, novas fronteiras;

Aula 8.
A exacerbação dos nacionalismos. A Deutscher Werkbund e seus debates. Peter Behrens, a indústria AEG e sua auto-expressão e a noção de ‘design total’;

Aula 9.
Os avanços técnicos da I Guerra Mundial. A crença na positividade técnica. O design como atividade central dos futuristas;

Aula 10.
O construtivismo russo e a Vchutemas;

Aula 11.
Le Corbusier. O pensamento anti-artes decorativas. O mobiliário de Charlotte Perriand. Eileen Gray – questões de gênero;

Aula 12.
O Art Déco. A exposição de 1925. A gráfica de Cassandre;

Aula 13.
A fundação da Bauhaus. Bauhaus Weimar; a vaga expressionista e a crítica à divisão do trabalho;

Aula 14.
O pensamento de J. Itten.O pensamento de Kandinsky e de P. Klee;

Aula 15.
A Bauhaus de Dessau, o mobiliário tubular, relações com o neoplasticismo. Lazlo Moholy-Nagy. O artista como condutor da indústria;

Aula 16.
O pensamento de Josef Albers sobre as cores. A gráfica de Herbert Bayer. O período Hannes Meyer;

Aula 17.
A cozinha: transformações desde o século XIX. As noções ‘científicas’ de organização doméstica. A cozinha de Frankfurt. As máquinas da vida doméstica;

Aula 18.
Ford e o fordismo.O surgimento do styling na indústria automobilística norte-americana. A sociedade de consumo. O debate surdo entre o design europeu e norte-americano;

Aula 19.
O design no nazismo. A estetização da vida cotidiana. A suástica. Nazismo e sociedade de consumo;

Aula 20.
A Bauhaus na América. A fundação da New Bauhaus e do Institute of Design de Chicago. O design europeu absorvido pelas grandes corporações norte-americanas. Walter Paepcke e Herbert Bayer;

Aula 21.
O MoMa. A defesa da ‘estética industrial’. Os concursos Organic furniture e Low-cost furniture. Novos expoentes no design norte-americano: Saarinen, Eames e George Nelson;

Aula 22.
A II Guerra Mundial e o design. A tecnologia no centro de decisões governamentais estratégicas. Os móveis do Utility Scheme. Os novos materiais. A militarização da vida civil. A conversão dos materiais e produtos da guerra para a vida quotidiana. Os plásticos na nova era. O caso Tupperware e as questões de gênero;

Aula 23.
O Plano Marshall e a Guerra Fria. O design no centro do debate político no mundo bipolar. O American Way of Life e sua exportação. Uma nova rodada de styling. As respostas europeias: o design de móveis na reconstrução na França;

Aula 24.
A Hochschule für Gestaltung, escola de Ulm na Alemanha;

Aula 25.
O design nórdico. A construção do consumidor consciente. Arne Jacobsen, Finn Juhl, Bruno Matthson. O papel do Estado na definição do consumo;

Aula 26.
O design italiano pós-guerra. As relações de práticas artesanais e pequenas indústrias. Mercado de massas e luxo. Bruno Munari, irmãos Castiglioni, V. Magistretti. A Vespa, a Fiat e a Olivetti;

Aula 27.
A gráfica suíça. O estúdio Push Pin;

Aula 28.
O design moderno e culto norte-americano dos anos de ouro. H. Miller, Knoll e a consolidação empresarial do International Style. A ergonomia e os espaços de trabalho. A Helvetica e gráfica internacional;

Aula 29.
A contestação do design moderno. Os grupos radicais italianos e sua crítica ao modernismo internacional;

Aula 30.
Victor Papanek e o pensamento ambientalista no design de produtos. A defesa de consumidores. A visão multicategorial do design;

Aula 31.
Assimetrias tecnológicas e o debate na periferia: o pensamento de Gui Bonsiepe e o projeto Cybersin no Chile;

Aula 32.
Do fordismo para a acumulação flexível. A apropriação dos elementos contraculturais do design pelas empresas. Os casos Alessi e Swatch. O star system;

Aula 33.
Algumas questões do design contemporâneo. Desindustrialização de muitos países, a emergência da China. As críticas ambientalistas. A passagem de produtos a serviços.

Aos indecisos de plantão: você pode agendar uma aula para experimentar o curso sem custo. Aulas avulsas serão cobradas.

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