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Estilos arquitetônicos: como escolher a opção ideal para seu projeto?

Conhecer os diferentes estilos arquitetônicos e suas principais características é indispensável para quem deseja ter as melhores inspirações em seu projeto — seja ele residencial ou para o local de trabalho.

O ideal é reconhecer os elementos que mais se adequam às demandas dos usuários de cada ambiente. Assim como prezar pelo estilo, capaz de oferecer a melhor experiência, em termos estéticos ou funcionais.

Se você é arquiteto ou busca pelos melhores padrões de design na área, esse tipo de conhecimento é muito importante e faz toda a diferença para a criação de interiores coesos, eficientes e que encantam!

A seguir, saiba mais sobre as tendências residenciais e corporativas e descubra o que levar em consideração para compor um ambiente elegante e funcional.

 

Conheça os principais estilos arquitetônicos residenciais e suas características

Ao tratar sobre estilos arquitetônicos residenciais, o foco principal é no estilo de vida das pessoas que utilizarão o espaço.

Mais do que garantir beleza e funcionalidade, é preciso que o estilo reflita a personalidade dos usuários e se adeque aos seus padrões cotidianos.

Dessa forma, as opções mais relevantes e populares do mercado atual podem ser encontradas em casas, empresas e até cidades arquitetônicas. Confira algumas delas:

 

1.   Estilo Clássico

estilos arquitetônicos com luminária Kaiser Idell no clássico
Inserir adornos, objetos e espelhos com molduras em dourado, na tonalidade bronze ou prata são boas dicas para intensificar o estilo clássico no ambiente.

Como seu próprio nome indica, é um dos estilos mais encontrados em construções históricas. Suas principais características são o requinte, a sofisticação e a valorização dos elementos capazes de tornar o ambiente mais belo.

Sua paleta de cores é clara, composta principalmente pelo bege e pelo branco. Para quebrar o padrão e dar personalidade aos espaços, cores mais fortes, como o azul e o vermelho, são utilizadas em detalhes e adornos.

Por falar em adornos, lustres, quadros, esculturas e espelhos são muito comuns no estilo clássico, assim como grandes poltronas, grandes mesas, cadeiras bem trabalhadas, entre outros móveis elaborados.

Acabamentos em tapeçaria, cortinas pesadas e materiais nobres, como revestimentos dourados, o mármore e a madeira maciça, complementam a imponência do estilo. 

2.   Estilo Contemporâneo

ambiente com estilo arquitetônico contemporâneo
O estilo contemporâneo está sempre em transformação, pois o objetivo é utilizar ideias que estão em alta no momento e adaptar o ambiente conforme as mudanças para ficar mais funcional.

O estilo contemporâneo é aquele que preza por aquilo que é atual.

Ele é marcado por elementos geométricos, tecidos leves e superfícies lisas, como: inox, vidro, madeira ou cimento queimado.

Enquanto as cores e texturas são mais neutras, o contraste é garantido pelas peças de decoração, como almofadas, persianas, tapetes e itens com cores marcantes.

Sua finalidade é garantir um design moderno e oferecer o melhor padrão de funcionalidade para os usuários, aliando arte e tecnologia.

3.   Estilo Minimalista

Nela, o apelo estético não é tão importante quanto a funcionalidade do ambiente e todos os aspectos do espaço têm uma função bem definida. 

Geralmente os móveis são multiuso e a organização é mais sóbria. Além disso, tons claros e neutros garantem que os espaços sejam visualmente maiores e mais agradáveis.

A ordem é prioridade no estilo minimalista, e a organização é garantida por estantes dobráveis, gavetas e pequenos armários com um espaço bem definido para compor o ambiente.

Quando tratamos sobre organização, ela também precisa ser visual: divisórias devem ser evitadas ao máximo para que os espaços se integrem e se tornem mais amplos. Grandes janelas também são muito comuns, já que favorece a iluminação e também a amplitude. 

4. Estilo Moderno

estilos arquitetônicos com ambiente funcional com produtos HM e USM
Nesse estilo arquitetônico, a decoração busca o máximo de funcionalidade. Sendo assim, praticamente não há espaço para acessórios decorativos em excesso.

É comum que o estilo moderno seja confundido com o minimalista ou mesmo com o contemporâneo, mas seu início data do século XX. Além de prezar pela simplicidade, ele não tem espaços para elementos essencialmente decorativos ou ornamentais. 

Seu conceito ficou famoso com a descrição do famoso arquiteto alemão Ludwig Mies van der Rohe: “menos é mais”.

Ele é marcado por linhas retas, que podem ser encontradas nas formas das paredes, nos revestimentos e no próprio mobiliário. A ideia é que as peças funcionem a favor da composição, sem que adornos atrapalhem sua finalidade.

As cores, por sua vez, são neutras, como o preto, o branco e as variações de cinza. Além de combinarem com qualquer textura ou tonalidade, elas também são consideradas atemporais.

Por mais que a usabilidade dos diferentes elementos marque o estilo moderno, ele deve evitar ao máximo a poluição visual. Assim, materiais como o aço são utilizados para agregar mais leveza e o vidro para conferir integração aos espaços. 

Muitos outros exemplos de estilos arquitetônicos ainda poderiam ser mencionados, mas esses casos demonstram bem como as possibilidades são amplas e podem fornecer insights importantes para a criação de projetos de excelência!

O que levar em consideração para compor um ambiente corporativo?

Assim como no caso das residências, o ideal é utilizar as características mais marcantes de cada estilo como base, sem abrir mão da criatividade para misturar elementos e outros conceitos que sejam alinhados à harmonia da composição.

Depois de escolher o padrão mais adequado à sua ideia, procure avaliar os seguintes elementos que influenciam a decoração do escritório:

  • Espaço disponível: esse é um dos aspectos mais importantes da arquitetura corporativa. Isso porque, esse conhecimento é imprescindível para que o conceito do projeto seja alinhado às especificações físicas do local e para que todos os seus elementos sejam proporcionais.
  • Comunicação visual: leve em consideração a identidade visual da empresa, assim como as cores que melhor identificam seus produtos e serviços. Procure ir além dos tradicionais escritórios brancos e neutros.
  • Preze pela iluminação: ela tem influência direta sobre as sensações transmitidas por determinado ambiente. Procure priorizar a luz natural, por meio de janelas amplas, composições abertas ou mesmo clarabóias. Além de poupar gastos com energia, essa solução também é mais natural, saudável e confortável para trabalhar. Para as luzes artificiais, crie conceitos de iluminação bem planejados, que não agridam a visão e nem gerem desconfortos pelo excesso ou falta de luz.
  • Disposição da mobília: se ela for relacionada com a iluminação, por exemplo, é preciso evitar que uma mesa seja posicionada sobre um foco de luz ou em frente a uma janela com incidência forte do sol. O ideal é garantir uma disposição coesa, que respeita o design e a beleza do conceito, sem abrir mão da sensação de amplitude e do espaço para locomoção.
  • Elementos de qualidade: considerando o perfil e as características da empresa, escolha os elementos que mais fazem sentido para sua composição, priorizando sua qualidade e garantindo que o projeto seja bonito e, principalmente, funcional.

 

Bônus: Ergonomia

ambiente com produtos ergonômicos
Por mais que o design e a estética não devam ser negligenciados, a função e os padrões ergonômicos são prioridade.

Por fim, a ergonomia deve ser um fator central para as escolhas, influenciando a aquisição das mesas, cadeiras, prateleiras, entre outros itens semelhantes — para garantir qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Ao escolher uma cadeira de trabalho, por exemplo, o design tecnológico deve ser priorizado, mesmo que ele não combine com móveis de outro estilo. Dessa forma, os colaboradores garantem uma rotina mais confortável, produtiva e saudável.

Isso não significa que o conceito deve ser limitado a esse aspecto: o escritório do Linkedin no Brasil é um excelente exemplo. Ele foi todo pensado para homenagear a cidade de São Paulo (com elementos como grafites, madeira, concreto e plástico), mas sem dispensar os fatores decisivos de ergonomia e usabilidade mencionados anteriormente. 

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