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Conheça a arquitetura industrial: Entenda as principais características

Você certamente já ouviu falar em arquitetura industrial, mas sabe quais são as principais características deste estilo e como incorporá-lo no seu projeto?

Apesar de ter raízes antigas, que remetem à Revolução Industrial, os padrões desse tipo de arquitetura foram aprimorados ao longo das décadas e até hoje são apreciados em ambientes corporativos e residenciais.

Inclusive, sua simplicidade e personalidade têm tudo a ver com o modo de vida contemporâneo, no qual as pessoas valorizam soluções cada vez mais práticas e funcionais.

Mas afinal, o que define a arquitetura de estilo industrial? Como ela surgiu e quais marcas ainda a incorporam em suas soluções? Saiba tudo sobre o assunto a seguir. 

O que é considerado uma arquitetura industrial? 

Talvez a frase que melhor resume o que a arquitetura industrial representa seja “a forma segue a função”.

Ditas pelo arquiteto norte-americano Louis H. Sullivan, essas palavras são um marco modernista, um dos movimentos que mais influenciou a evolução dos padrões industriais. 

Antes de nos aprofundarmos nas raízes dessa relação entre estilos, vamos às características que melhor representam a funcionalidade e a simplicidade da arquitetura industrial. Confira: 

Instalações expostas e tijolos aparentes

A arquitetura de estilo industrial, como o próprio nome sugere, é influenciada pelo visual imperfeito, direto e quase “bruto” das indústrias.

Sendo assim, faz todo sentido que o estilo seja composto por elementos à vista. Isso inclui canos, instalações elétricas, colunas e outros semelhantes.

Suspence
Seguindo a mesma lógica, estão os tijolos aparentes e materiais como o cimento queimado e o concreto. Apesar de “simples”, eles agregam muita personalidade e conforto aos projetos.

Luminárias e pendentes

Por falar nos itens à vista, também é comum que a arquitetura industrial tenha luminárias de teto com fiação aparente. 

Contudo, elas não precisam se limitar apenas a esse tipo de modelo. A ideia é que o efeito das luzes seja acompanhado pela funcionalidade que cada luminária deve conferir ao espaço.

Portanto, também é possível incluir modelos de piso ao lado do sofá, opções de mesa, de parede, entre outras, desde que sigam a “pegada mais direta” deste tipo de design. 

Integração de ambientes

Considerando que a arquitetura industrial surgiu nos galpões de grandes fábricas, então as divisórias e as paredes são fatores dispensáveis.

Sendo assim, o protagonismo é dos ambientes integrados. Eles visam otimizar a iluminação, circulação do ar e a integração entre os usuários de cada espaço.

Para valorizá-los, são muito utilizadas as portas largas, grandes janelas e outros elementos que conferem mais amplitude aos ambientes.

Elementos modulares

Na arquitetura industrial, é importante que os espaços sejam práticos, versáteis e possam receber funcionalidades distintas, conforme as necessidades dos usuários.

Elementos modulares
Sendo assim, os elementos modulares são constantes. Eles não só atendem essas demandas, como também estão alinhados aos padrões estéticos que definem este estilo de design.

Isso pode incluir mesas com ajustes de altura, painéis versáteis de divisórias, gaveteiros móveis, estantes flexíveis e multifuncionais, e assim por diante. 

História dessa linha arquitetônica 

Até o período da Revolução Industrial, a arquitetura valorizava muito os ornamentos e era focada em construções específicas, majoritariamente de igrejas, monumentos públicos e fortificações militares. 

Com o “boom” do crescimento industrial, os arquitetos passaram a ser procurados para construir alojamentos, galpões industriais e casas de operários. Isso os motivou a buscar novos conhecimentos e perspectivas entre os séculos XVII e XIX. 

No início, o foco era nas construções simples. A estética e o uso de itens decorativos eram muito raros. Em sua maioria, as construções eram feitas de pedra ou tijolos, tinham telhados de madeira, formatos retangulares e eventualmente recebiam gesso nas paredes internas. 

Entretanto, com o crescimento do movimento modernista no século XX, novos materiais começaram a ganhar protagonismo, principalmente o metal, o vidro e o concreto. Ao mesmo tempo, novos arranjos e designs de interiores passaram a ser experimentados. 

A partir disso, as transformações e novas influências passaram a moldar a arquitetura industrial como a conhecemos hoje. Entenda melhor abaixo. 

Arquitetura Industrial Moderna e Modular 

A arquitetura modernista surgiu com propostas que “conversavam” muito bem com as demandas atendidas pelas edificações industriais. Além da evolução no uso de materiais, muitos conceitos foram aprimorados. 

A simplicidade ainda era majoritária. Com ela, a valorização de espaços livres, funcionais, bem iluminados e retos. Contudo, a visão estética se transformou. Mesmo que os excessos ainda fossem evitados, o visual “clean” e marcante se tornou algo característico do movimento.  

Com o tempo, a arquitetura industrial ganhou muita relevância. Novas propostas passaram a ser desenvolvidas por meio de grandes obras. Entretanto, um “passo para trás” foi dado no período pós-guerra. 

Nesta época, as edificações tornaram-se muito caras e perderam espaço para alternativas mais viáveis, que eram pré-fabricadas. Nos anos 70, os estilos se adaptaram e a funcionalidade passou a ser promovida por meio de sistemas modulares.

Simples, versáteis e fáceis de montar, essas soluções provaram-se muito úteis e vantajosas em termos construtivos e de mobiliário.

Após o período de limitações, as preocupações com o conforto, bem-estar e estética voltaram a ser pensadas. Isso chegou ao auge na década de 90. Contudo, a modularidade permaneceu e evoluiu junto a arquitetura industrial, com soluções que atualmente fazem parte do que há de melhor no design mundial.

Design Industrial USM: móveis modulares 

Seria impossível falar de arquitetura industrial, modernista ou modular sem mencionar a marca USM

Fundada em 1885 na cidade de Münsingen, Alemanha, a empresa inicialmente era uma ferraria. Tudo mudou na década de 1960, quando o neto do fundador, Paul Schaerer, assumiu os negócios. 

Ele já tinha planos para o crescimento da USM. Por isso, em 1961, convidou o arquiteto Fritz Haller para criar a nova fábrica, com uma estrutura adaptável às demandas de ampliação. 

Design Industrial USM
O projeto era baseado na modularidade. Isso inspirou Haller e Schaerer a criarem um sistema de móveis pioneiro, patenteado em 1965.

Todo o mobiliário também era modular e podia ser facilmente adaptado. Isso graças a um inovador e elegante conector esférico de metal

A criação era voltada apenas para uso interno. Entretanto, a empresa recebeu representantes do Rothchild Bank de Paris. Eles ficaram tão impressionados com a invenção, que decidiram fazer um pedido de 600 unidades. 

Desde então, a USM passou a dedicar-se à criação de novos conceitos de design. Hoje, possui um catálogo completo de móveis modulares. 

Suas peças se tornaram verdadeiros ícones da arquitetura industrial, que fazem parte de algumas das edificações mais famosas do planeta. É o caso do célebre Musée d’Orsay, em Paris.

Por falar em museus, a linha Haller é parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York desde 2001. 

Atualmente, o catálogo da USM pode ser encontrado em mais de 50 países e se tornou sinônimo da funcionalidade garantida pela excelência em design. 

No Brasil, os mobiliários mais famosos da arquitetura industrial podem ser encontrados na Atec, representante oficial da marca. Saiba mais sobre o nosso trabalho e descubra como podemos levar as maiores e melhores fabricantes do planeta ao seu projeto. 

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