Saber como utilizar a arquitetura e a decoração de forma conjunta é o caminho ideal para criar ambientes mais harmônicos, confortáveis e humanizados.
Na maior parte do dia, as pessoas passam seu tempo em espaços fechados, que geralmente são idealizados apenas para atender a demandas práticas.
Sem reações positivas, as pessoas tendem a perder seu bem-estar, qualidade de vida, disposição e até a produtividade. Felizmente, alguns cuidados e padrões podem contribuir para quebrar essa percepção neutra e desestimulante das casas e das empresas.
Enquanto a decoração trabalha na escala do indivíduo, a arquitetura visa uma abordagem mais ampla. Porém, um bom projeto arquitetônico, mesmo que em outra escala, favorece o bem-estar.
Um bom exemplo é a sensação que temos ao entrar em um edifício com um pé direito alto, que é grandiosa e confortável. Na decoração, isso pode ser feito por meio de uma série de elementos, como:
- A disposição da luz;
- Na escolha das cores;
- Nas texturas dos revestimentos;
- Presença de itens naturais;
- Disposição dos móveis;
- Além dos próprios estilos arquitetônicos.
Contudo, para que todas as escolhas sejam equilibradas, proporcionais e devidamente alinhadas às necessidades das pessoas, é imprescindível que arquitetura e decoração andem lado a lado.
Dessa maneira, toda a composição pode garantir o sucesso de um projeto, não só em termos de praticidade, beleza e funcionalidade, mas principalmente em relação à sua capacidade de gerar sentimentos positivos e de melhorar a vida dos usuários.
Quer saber mais sobre o assunto? A seguir, confira os benefícios de aliar arquitetura e decoração e as melhores dicas para que isso seja possível.
Por que vale a pena aliar arquitetura e decoração em um projeto?
Quando a arquitetura e a decoração são usadas corretamente e em sintonia, o projeto ganha mais ritmo e simetria.
O resultado final quando um espaço é bem planejado, decorado e organizado, é a melhora do convívio entre seus usuários, onde as sensações de estresse diminuem e a funcionalidade se torna mais natural.
Antes de tudo, cada indivíduo precisa se sentir bem e acolhido no local onde mora ou onde trabalha.
Isso porque, um lar é onde as pessoas descansam, vivem seus momentos de lazer e recarregam as energias depois de enfrentar a correria do dia a dia.
Da mesma maneira, uma empresa deve incentivar metas e objetivos profissionais, fornecendo todas as condições possíveis para uma mente mais focada, produtiva e incentivada.
Podemos dizer que esse cuidado promove até a valorização do imóvel, tanto em termos pessoais, já que as pessoas se sentem melhores dentro dele, quanto em termos mercadológicos, já que sua harmonia o torna mais desejado, útil e viável aos moradores.
Mas, quais os melhores cuidados para ter sucesso na arquitetura e decoração? Descubra abaixo.
Como correlacionar arquitetura e decoração na prática?
Como mencionamos acima, o design de ambientes precisa ser harmônico e valorizar a vivência das pessoas, favorecendo assim suas sensações positivas e, consequentemente, seu bem-estar e qualidade de vida.
Com foco nos objetivos de cada espaço (que podem incluir relaxamento, concentração, lazer, produtividade, entre muitos outros estímulos), os responsáveis pelo projeto precisam adotar alguns cuidados para que, juntas, a arquitetura e a decoração despertem e incentivem aquilo que é proposto no local.
Entre os melhores meios para aliar estética, funcionalidade e atingir os resultados desejados nas composições, destacamos:
Ergodesign
Ergodesign é um conceito difundido pelo famoso designer neozelandês Leong Yap. Basicamente, ele defende a criação de espaços que estejam em harmonia, sempre perfeitamente adaptados às necessidades dos usuários.
Ou seja, trata-se de uma ideia ligada justamente à criação de uma arquitetura e decoração capazes de unir o que é belo e o que é funcional, com prioridade total nas experiências dos indivíduos.
Para você ter uma ideia, empresas como Nokia, Apple, além de gigantes do segmento automobilístico, estão entre os principais adeptos do ergodesign.
Inclusive, ele não diz respeito apenas à criação de projetos residenciais e corporativos, mas também ao desenvolvimento de produtos (até daqueles que podem compor um mobiliário ou decoração).
Com isso em mente, a dica é sempre priorizar os ensinamentos de Yap para que as composições carreguem um valor funcional, ergonômico e estético, mas que ao mesmo tempo promovam experiências únicas de utilização, seja por sua harmonia, adaptabilidade, design original ou mesmo tecnologia.
Equilíbrio dos elementos funcionais e estéticos
Quando a arquitetura e a decoração trabalham juntas, a base de todo o projeto precisa estar apoiada na harmonia e no equilíbrio.
Ou seja, não existem prioridades em relação à estética e a funcionalidade: ambas precisam ter o mesmo valor e o melhor padrão possível de qualidade.
Por exemplo, em um espaço que favorece a ventilação e a iluminação natural, toda a funcionalidade é otimizada em relação à climatização e incidência de claridade. Ao mesmo tempo, as janelas amplas contribuem para que o ambiente fique mais bonito e alinhado ao estilo proposto.
Escolhas certas dos materiais
Por falar em estética e funcionalidade atuando juntas, tenha em mente que a escolha dos materiais e dos elementos que dão base ao projeto é o ponto chave para que as ideias propostas sejam viabilizadas.
Uma telha translúcida, por exemplo, pode tornar uma área mais bonita e iluminada, ao mesmo tempo em que otimiza a função de garantir mais claridade ao ambiente. Porém, se o insumo escolhido não for bom, ambos os objetivos não são alcançados.
No mesmo sentido, materiais com melhor desempenho térmico e até mantas acústicas podem ser excelentes alternativas em termos funcionais, mas precisam ter alta qualidade para que funcionem bem, além de aparência que converse com os demais elementos do espaço.
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